sábado, 18 de junho de 2011

Doce loucura.

Em vista de minha loucura, quero escrever, tão somente escrever. Tu eras meu, minto, tu eras pra ser meu, mas tua musa não era essa pessoa que te escreve não te descreve, não ainda. Cheguei a uma brilhante conclusão mais cedo, algumas nasceram pra serem escritoras, alguns admiram e outras nasceram pra serem escritas, todos admiram. O papel da musa é ser encantadora como és, sem fingimentos, com seu andar flutuante entre seus cabelos esvoaçantes, que cabelos e que andar, o sorriso faz parecer que já nasceu sorrindo, como não admirar?! Que escritora encantadora, mas que musa espetacular! Sem competições, nem que quisesse, apenas aceite, que você nunca o perdeu porque nunca o teve. Pensei que fosse tua Julieta, mas sou apenas Macabéia na hora da estrela sem direito aos cinco minutos de fama.

É isso, triste fim, agora claro, depois a parte triste passa e volto a ser apenas a escritora em busca de ideias sem inspirações, antes as ideias sem inspirações, do que inspirações acompanhada de ilusões. Que mania é essa das pessoas se refugiarem dos problemas em algo, e que mania é essa dessa escritora medíocre se refugiar em seus textos, do que adianta? Não tem problema, hoje talvez eu seja a quarta ou a quinta ou ainda, se muita sorte, a segunda opção, mais tarde eu possa me sair bem como a sua primeira opção, ou a musa de algum bêbado num acabado bar.

Fernanda Nobre

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