quinta-feira, 22 de setembro de 2011

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                      Problemas, todos temos, só encontre os problemas que se encaixam com os seus.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

If I fell


 
Viajar nos próprios pensamentos, isso é ilusão, pura ficção, lembrar cenas de sua vida que nunca aconteceram, imaginar como é estar no ‘topo’ ou no ‘poço’, é como se sua vida se encaixasse num quebra-cabeça excêntrico, sabendo que a maioria das melhores cenas fazem parte de um roteiro do Gibson, são elas irreais. Uma pena. Porque eu podia imaginar uma paixão avassaladora por quem eu nem conheço, podia imaginar eu largando tudo pra ser feliz num dia de quarta-feira a beira-mar, eu podia imaginar eu me destacando em meio ao formigueiro d’uma metrópole, podia imaginar eu sendo eu mesma. Enquanto ainda não ganhei na loteria ou roubei o Banco Central, a gente vai levando ao som do Chico e minha vida sendo narrada pela eterna poesia dos Beatles, enquanto Caju me excita um sentimento rebelde, anti-alienação. Ô Caju, eu preciso de alguma alienação, não me entenda mal, mas é que seria muito chato ser sincera o tempo todo, e sei que você não gosta de coisas chatas. Escrever também cansa, mexer nas suas feridas pra escrever dói, acho saudável o escritor deixar de lado, por um tempo, o papel até que desaprenda a pegar no lápis e então, objetivo alcançado; mas um escritor, ainda que sem diploma, perceba que deve imensa gratidão aquele papel, que sempre o ajudou nas horas difíceis, falou o que ele queria escutar e escutou o que ele queria falar, nobre papel, amigo de verdade. Sem saber quando vou vê-lo novamente, já agradeço por tudo que ele já fez por mim, me ajudou tantas vezes, eu devo muitas a ele. Obrigada. Acho que vou voltar e imaginar novas cenas, formar planos não-maquiavélicos para as próximas cenas, pode ser que essas sejam reais, ou fruto da minha imaginação fértil como a de uma criança de cinco anos. Apenas voltarei e lutarei como sempre... mas é que essa cena, Mel Gibson não escreveu.